quinta-feira, 17 de abril de 2008






























DIGESTÕES DERIVANTES.

A sensibilidade se mostra como uma construção de particulas imaginárias. O espaço que criamos se faz com partes sutis , se mostram quando as esquecemos. Acreditar que o espaço é um corpo que se constroe com partes que deixamos nele, esquecer e perder-se é a melhor matéria para se construir. desovado por digones.

DERIVA

Num perdendo-se começa o passo para lugar nenhum,mesmo esse nenhum já sendo um lugar em mim.
Recolhidos por um peixe metalico que cria bolhas e nos desova cansado de tanto barulhar com agente. Porém , antes percorre uma avenida "tipo" pontos de bolhas e atratores de bolhas, é estranho estar numa linha tudo desce ao seu redor.
Outro som, mas varios conhecidos nas paredes . confundido com o silêncio um aspecto de vida se mostra impresso nas paredes.
As plantas são felizes neste lugaR.
Encontramos alguns pares desgarrados, casas sem muros e muros esperando as casas, acho q nem sempre eles andam juntos.
Numa brecha deixada pelo asfalto mostra mais vida do que os espaços que ele pegou.Um oásis, a vontade vence! Uma vontade de estar, isso é que chama a atenção , é o prazer de estar que é o segredo que o espaço reserva e uma porta para os desejos ele abre.
A mesma textura do solo se estende para as paredes, não há acabamentos nas casas, mal há casas acabadas.
Numa primeira visão, nada terminado pode transmitir abandono, problemas, mas no encontro de Luiz silvestre e um filho de orfão , pode se ver o que o espaço representa, a força.
Por isso as plantas vão tão bem neste lugar.

quinta-feira, 10 de abril de 2008

CATOVENTO

Sente-se hoje o sabor dos ventos, ventos esses que a muito uivam nas vizinhanças de cá.
Abram seus corpos. Uma estranha agitação toma conta e forma, por que andamos tão vazios. De nossas idéias só restaram as sombras que se desesperam e assumem as formas que lhes convém.
Assistimos uma torre de babel sendo erguida mas naum como a do mito, vemos uma só lngua fazer com que ninguém se entenda. A crise da estrutura ja abandonou seu véu de momento e tatuou no peito a permanência. Porém, mesmo sendo crise oque ela tem para nos mostrar, que fomos ingenuos e esquecemos que só há uma imposição a incondicional mudança. Esquecer isso é abandonar o exercício da vida.
Sendo assim porque não ouvir aqueles que louvaram o caminho e não o caminhante.
O conhecer é um caminho e o apreender é o caminhar, então procuraremos as paixões que fermentaram o caldo Situacionista.
A situação bela musa que seduzio nossos colegas, enche nossos olhos por ser um resultado de um lapso de tempo que condensa uma coreografia e um cenário, intencional ou não, e ainda alimenta aquilo que será as novas coreografias e cenários que dão origem a novos desejos.
Esssa sedução mais parece um convite, mas como participar dele? Por qual método? e Com que vontade?

segunda-feira, 7 de abril de 2008

DOBRADURA

Abre-se aki a oportunidade de privilegiar a mudança , não como uma insatisfação antes do fim, sim para o percurso que transforma aquilo que ja naum é mais , naquilo que ainda não é.
Estabelecendo uma rede da "mudança" percebemos um sistema complexo mutável e intenso.
Como estes sistemas se relacionam. É atraves do "jogo".
Jogo esse que pode ser visto interpretado analisando a dinâmica social , espacial e psicologica da sociedade contemporânea.
Neste ponto nos dobramos para os situacionistas.